sábado, 10 de julho de 2010

do corpo.

hoje eu sou silêncio que reverbera,
ecoando uma canção triste e sincera.
hoje a noite será minha
e todo o céu se curvará
numa reverência tímida ao meu lamento.
hoje eu terei a vaga sensação da ausência
e meu coração se aquietará num ritmo lento e inaceitável.

impossível esse corpo ter paz.
 
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