sábado, 10 de julho de 2010

do corpo.

hoje eu sou silêncio que reverbera,
ecoando uma canção triste e sincera.
hoje a noite será minha
e todo o céu se curvará
numa reverência tímida ao meu lamento.
hoje eu terei a vaga sensação da ausência
e meu coração se aquietará num ritmo lento e inaceitável.

impossível esse corpo ter paz.

4 comentários:

Miguel Leocádio Araújo disse...

Olha o primeiro verso: lembra daquele lance da aula a respeito da fusão entre sujeito e objeto na poesia? É isso, poeta.

Mil disse...

Lembro sim, Miguel.

Obrigada!

Jeferson Cardoso disse...

Linda poesia!
O corpo é a morada do espírito.
Jefhcardoso do
http://jefhcardoso.blogspot.com.br

D. disse...

olha, nao queria comentar, mas você me fez ter 225 boboletas no estômago. rs

 
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